A fama parece mesmo incomodar, e muito. Como diria Tom Jobim, fazer sucesso no Brasil é ofensa pessoal. Se alguém desponta, não demora para que seja alvo de inveja, maledicência e insinuações caluniosas. Ainda mais quando este sucesso é conquistado por uma brasileira de origem humilde, e especialmente se a fama extrapola fronteiras e ganha notoriedade mundial.
Quando tantas mulheres atraem os holofotes e a mídia em função de nádegas, de cujo interior só se extraem merdas de funkezinhos esquecíveis, Anita se mantém incólume na dignidade e na grandeza de seus feitos históricos.
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Incansável batalhadora, Anita, além da famosíssima Batalha de Seival, tem sua bravura consagrada eternamente nos combates de Fanfa, Rio Pardo, Curitibanos, Laguna, Taquari, São José do Norte, Ponche Verde e Porongos.
Que viva Anita Garibaldi, aclamada como a Heroína de Dois Mundos, por seu papel insubstituível na Revolução Farroupilha e também na unificação da Itália. Nos dois países, é considerada um exemplo de dedicação e coragem. Em abril de 2012, seu nome foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, sendo também eternizado em centenas de ruas, avenidas praças, monumentos e escolas espalhadas pelo país.
Esta é uma obra de ficção
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Marcelo Pirajá Sguassábia
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