Ação conjunta entre Guarda Municipal e Polícia Civil resulta na remoção de Fiat Toro clonado
Na última terça-feira, 25 de junho de 2025, um veículo clonado foi identificado e apreendido em uma operação coordenada pela Guarda Municipal de Araraquara, com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. O flagrante só foi possível graças ao moderno sistema de monitoramento urbano com câmeras inteligentes, que gerou um alerta automático ao detectar irregularidades no Fiat Toro suspeito.
O carro, que circulava pelas vias da cidade, chamou a atenção das autoridades após o sistema apontar indícios de clonagem de placa e inconsistência nos dados veiculares. A Guarda Municipal (GM) foi acionada imediatamente e conseguiu realizar a abordagem do condutor ainda em deslocamento.
Durante a abordagem, o motorista não soube explicar com clareza a procedência do veículo, tampouco forneceu informações sobre o verdadeiro proprietário, o que aumentou a desconfiança dos agentes. A Polícia Civil foi chamada ao local para dar continuidade à apuração.
Após análise minuciosa de imagens, documentos e dados do sistema integrado de segurança, foi confirmada a clonagem do Fiat Toro, que teve sua remoção determinada pelas autoridades. O condutor foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos formais, onde poderá responder por receptação de veículo roubado ou adulterado, dependendo do avanço das investigações.
Este caso reforça a eficácia dos sistemas de videomonitoramento inteligente, fundamentais no combate ao crime organizado, furto de veículos e clonagem de automóveis em cidades do interior paulista.
Placas padrão Mercosul facilitam clonagem e dificultam fiscalização
A ocorrência também reacende o alerta sobre a facilidade na adulteração de veículos com o atual modelo de placa padrão Mercosul, que não exige mais o lacre de segurança — item que anteriormente dificultava a troca e falsificação das placas. Com esse novo formato, criminosos conseguem replicar facilmente dados de veículos regulares registrados em outras cidades e aplicar as placas em carros roubados, dificultando a identificação visual imediata e ampliando os riscos de clonagem veicular. Essa fragilidade no sistema tem sido amplamente criticada por especialistas em segurança veicular e autoridades de trânsito.