Segunda-feira, Junho 16, 2025

Mulher vítima de feminicídio é sepultada em Andradas após ser esfaqueada pelo ex-companheiro

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

No último dia 6 de maio, ocorreu o sepultamento da jovem de 23 anos vítima de feminicídio em Andradas, cidade cidade vizinha de São João da Boa Vista. A população ficou chocada com o crime ocorrido no dia anterior, e a notícia gerou grande comoção nas redes sociais. O velório aconteceu na tarde do mesmo dia.

Karolaine da Silva Santos, que havia se separado do agressor há uma semana, foi brutalmente esfaqueada enquanto segurava o filho de dois anos no colo. A criança também sofreu ferimentos no braço e perna, mas felizmente encontra-se em condição estável.

O agressor, Jadson Silva Santos, de 29 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar e deverá responder por feminicídio e lesão corporal. O crime causou grande comoção na região e reforça a necessidade de se combater a violência doméstica contra mulheres.

De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica em todo o país. Desse total, 648 foram casos de feminicídio, ou seja, mulheres mortas por serem do sexo feminino. Isso representa um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior.

O feminicídio é considerado um crime hediondo no Brasil e é definido como o assassinato de uma mulher por razões de gênero, ou seja, quando a vítima é morta por ser mulher. Além disso, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é uma importante ferramenta para a prevenção e punição da violência doméstica contra mulheres, uma vez que estabelece medidas de proteção para as vítimas e criminaliza diversos tipos de violência, incluindo a psicológica, física e sexual.

No entanto, apesar dos avanços legais, a violência doméstica ainda é uma realidade que afeta muitas mulheres no Brasil. Muitas vezes, as vítimas têm medo de denunciar os agressores, seja por receio de represálias ou por acreditarem que a situação não vai mudar. Por isso, é importante que a sociedade se mobilize para combater a violência doméstica e garantir a proteção e o respeito aos direitos das mulheres.

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