No último dia 6 de maio, ocorreu o sepultamento da jovem de 23 anos vítima de feminicídio em Andradas, cidade cidade vizinha de São João da Boa Vista. A população ficou chocada com o crime ocorrido no dia anterior, e a notícia gerou grande comoção nas redes sociais. O velório aconteceu na tarde do mesmo dia.
Karolaine da Silva Santos, que havia se separado do agressor há uma semana, foi brutalmente esfaqueada enquanto segurava o filho de dois anos no colo. A criança também sofreu ferimentos no braço e perna, mas felizmente encontra-se em condição estável.
O agressor, Jadson Silva Santos, de 29 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar e deverá responder por feminicídio e lesão corporal. O crime causou grande comoção na região e reforça a necessidade de se combater a violência doméstica contra mulheres.
De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica em todo o país. Desse total, 648 foram casos de feminicídio, ou seja, mulheres mortas por serem do sexo feminino. Isso representa um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior.
O feminicídio é considerado um crime hediondo no Brasil e é definido como o assassinato de uma mulher por razões de gênero, ou seja, quando a vítima é morta por ser mulher. Além disso, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é uma importante ferramenta para a prevenção e punição da violência doméstica contra mulheres, uma vez que estabelece medidas de proteção para as vítimas e criminaliza diversos tipos de violência, incluindo a psicológica, física e sexual.
No entanto, apesar dos avanços legais, a violência doméstica ainda é uma realidade que afeta muitas mulheres no Brasil. Muitas vezes, as vítimas têm medo de denunciar os agressores, seja por receio de represálias ou por acreditarem que a situação não vai mudar. Por isso, é importante que a sociedade se mobilize para combater a violência doméstica e garantir a proteção e o respeito aos direitos das mulheres.