Sábado, Outubro 5, 2024

UNIFAE promove atividade de conscientização sobre gravidez na adolescência

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador do blog Fala São João, onde atua desde sua criação em 2012. Ao longo dos anos, ele publicou mais de 5.000 artigos sobre uma ampla gama de temas, incluindo notícias de última hora, acontecimentos policiais e questões políticas, entre outros.

Através do projeto “Alices no país das feminices” da UNIFAE, as estudantes da Escola Estadual Prof. Francisco Dias Paschoal, em São João da Boa Vista, participaram de uma palestra sobre Sexualidade, cuidados e prevenção contra a gravidez na adolescência.

A palestra foi ministrada pela coordenadora do curso de Enfermagem, a Profa. Dra. Giovanna Vallim Jorgetto. “Dentro desse projeto, que tem uma representatividade imensa, nós fizemos uma série de orientações sobre gênero, prevenção da gravidez na adolescência e infecções sexualmente transmissíveis, que são temas extremamente importantes para o início da puberdade para as adolescentes”.     

Segundo a Vice-diretora da escola, Luciana Cristina de Oliveira, atividades como essa são de suma importância. “Muitas vezes, elas possuem dificuldades e dúvidas, mas não tem coragem de chegar até a gente e perguntar. Ou, muitas vezes, elas não conseguem formular as perguntas. Mas, com o pessoal da UNIFAE, elas se sentiram mais à vontade para perguntar”.

Durante a palestra, as participantes também tiveram acesso a informações relevantes sobre os índices de gravidez na adolescência. Nos últimos anos, embora tenha diminuído os índices, o Brasil ainda está acima da média mundial.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, reunidos pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), são mais de 19 mil nascidos vivos por ano de mães com idade entre 10 a 14 anos.

ALICES NO PAÍS DAS FEMINICES – O projeto foi idealizado como medida de enfrentamento a uma triste realidade: Segundo o “Relatório Pobreza Menstrual no Brasil – Desigualdades e Violações de Direitos”, desenvolvido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais de 4 milhões de meninas não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.

Dessa forma, ela visa a promoção de ações integradas e articuladas, entre órgãos públicos, sociedade civil e a iniciativa privada, destinadas a conscientização sobre a dignidade menstrual, promoção da atenção integral à saúde feminina, universalização do acesso a produtos de higiene menstrual e proposição de políticas públicas municipais voltadas a saúde e ao direito de meninas adolescentes em fase de menarca, sobretudo aquelas em situação de vulnerabilidade social. 

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