Terça-feira, Setembro 17, 2024

Quando as crianças pedem socorro

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador do blog Fala São João, onde atua desde sua criação em 2012. Ao longo dos anos, ele publicou mais de 5.000 artigos sobre uma ampla gama de temas, incluindo notícias de última hora, acontecimentos policiais e questões políticas, entre outros.

Prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes: tema que merece atenção constante

Você sabia que a cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil? Segundo dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil, cerca de 51% delas têm idade entre 1 e 5 anos. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que indicam que apenas 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, isto é, esses números são muito maiores. São estatísticas oficiais que desafiam e muito a dignidade humana.

Por isso, o 18 de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo projeto de Lei nº 9.970/2000, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. Para dar visibilidade ao tema que merece atenção constante, as iniciativas de prevenção foram intituladas como #maiolaranja. O principal meio para o combate desta violação é a conscientização sobre o assunto, justamente para ajudar na identificação do abuso e da exploração sexual infantil, além de indicar a quem recorrer diante de uma situação de violência.

Abuso não é brincadeira

Independentemente da classe social, gênero, etnia ou religião, muitas crianças estão expostas a diferentes tipos de violência. A violência sexual põe em risco o bem-estar físico de crianças e adolescentes, pois afeta todas as áreas da vida (psicológica, físico, cognitivo e social), comprometendo o desenvolvimento saudável destes sujeitos. Daí a importância de quebrar o pacto do silêncio e defender a infância.

Por que defender essa causa?

Uma luta que é de todos, visto que as crianças são o futuro. Por isso, o grau de responsabilidade de cada pessoa deve estar à altura dos que dependem diretamente de atitudes de amparo e de proteção. Em razão disso, a Legião da Boa Vontade (LBV) une esforços aos de inúmeras organizações do Terceiro Setor e aos de órgãos oficiais no combate a essa terrível violência. “É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações, se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem Afeto, sem Amor, Amor Fraterno”, enfatiza o educador e presidente da LBV, José de Paiva Netto, em seu artigo “Segurança infantojuvenil” ao tratar sobre o assunto.

Em toda rede de ensino e nos serviços e programas socioeducacionais da LBV pelo Brasil, a Entidade desenvolve ações que contribuem na prevenção de situações de violação de direitos. De uma forma lúdica e adaptada à faixa etária e ao nível de compreensão dos participantes, os atendidos pela Instituição terão diversas atividades, como rodas de conversa, pesquisa, criação da trilha da proteção, quebra-cabeça dos direitos, dentre outras ações. O intuito é ajudar na identificação de sinais, orientar a quem recorrer (Disque 100 e/ou adulto de confiança) e incentivar a multiplicação do conhecimento com ações educativas e sensitivas ao tema.

Saiba mais sobre o trabalho da LBV acessando www.lbv.org.

oi

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