Sábado, Julho 27, 2024

Médicos e empresários Sanjoanenses pressionam por tratamento precoce contra COVID-19

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael trabalha na redação do Fala São João desde sua fundação em 2012. Nos anos seguintes, ele liderou o setor de marketing da empresa e publicou mais de 4.000 artigos — um mix de notícias de última hora, notícias policiais, notícias políticas e muito mais.

Um grupo de médicos, entusiastas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e empresários do ramo da educação estão se organizando em grupos de Whatsapp para cobrar, em uma reunião presencial com a Prefeita Terezinha (DEM), a adoção do “tratamento precoce”, comprovadamente ineficiente para a doença.

O coquetel envolve ivermectina, azitromicina, hidroxicloroquina ou cloroquina. O maior estudo feito até agora sobre quatro destes tratamentos, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), demonstrou que nenhum deles salva vidas de pacientes com Covid-19.
Além disso, sobre o uso desses medicamentos, Gonzalo Vecina Neto, médico e professor do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP e que também já foi secretário nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e diretor da Anvisa, diz que as drogas não apresentaram eficácia.

Quando realizados os testes em um grupo de pessoas, os medicamentos não demonstraram nenhuma eficácia contra a doença. “Pelo contrário, no caso da cloroquina, há um aumento da probabilidade da ocorrência de arritmias cardíacas”, afirma o especialista.

Entre as consequências do uso desses medicamentos sem necessidade e sem eficácia, pode-se citar o surgimento de superbactérias, no caso da azitromicina. Além disso, recentemente médicos têm relatado casos em que o uso da ivermectina comprometeu o fígado dos pacientes.

ESPECIALISTA
A nossa reportagem, Dra. Marta Salomão, sanitarista e ex-diretora do Instituto Adolfo Lutz, disse que “Espero que nossa Prefeita não aceite essa proposta pois é contra a ciência e segundo alguns estudos o uso dos medicamentos citados são prejudiciais e aumentam a mortalidade”.

O QUE DIZ A ANVISA
Ao longo da reunião que aprovou duas vacinas para o Brasil, os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixaram claro em seus pareceres que a ausência de alternativas terapêuticas foi um dos critérios adotados para a aprovação do uso emergencial dos imunizantes, contrariando posição do Ministério da Saúde e do presidente Jair Bolsonaro.


Até o momento, a única recomendação de tratamento precoce são a vacina, o uso de máscaras e distanciamento social.

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