Sábado, Julho 12, 2025

Gripe: mais de 27 mil imunizados em São João da Boa Vista

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

O Departamento de Saúde e da Vigilância Epidemiológica informa, nesta quinta-feira, 10 de julho, os dados atualizados da campanha de vacinação contra a influenza no município.

Até o momento, 27.649 pessoas foram vacinadas, representando 46% da meta estipulada.

A Prefeitura reitera a importância da imunização, especialmente diante dos índices ainda considerados insatisfatórios.

Aqueles que ainda não se vacinaram devem procurar uma das 14 unidades de saúde do município, que atendem de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. É necessário apresentar a carteira de vacinação para receber a dose.

A Vigilância Epidemiológica enfatiza que a vacina é a forma mais eficaz de prevenção contra a influenza e convoca a população para colaborar com o aumento da cobertura vacinal.

𝐈𝐍𝐅𝐋𝐔𝐄𝐍𝐙𝐀

A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e possui alto potencial de transmissão. Causada pelos vírus influenza dos tipos A, B e C, a doença pode variar de quadros leves a graves, especialmente em grupos de risco como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Os vírus influenza A e B são os principais responsáveis por epidemias sazonais. O tipo A, por exemplo, inclui subtipos como H1N1 e H3N2, que já provocaram pandemias históricas. Já o tipo B circula exclusivamente entre humanos e costuma afetar mais crianças. O tipo C é menos comum e geralmente causa infecções leves.

A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com superfícies contaminadas. Os sintomas surgem de forma súbita e incluem febre alta, dor de garganta, tosse seca, dores musculares, coriza, mal-estar e, em alguns casos, vômitos e diarreia.

Crianças podem apresentar sintomas gastrointestinais mais intensos, enquanto idosos podem ter febre sem outros sinais evidentes.

A principal forma de prevenção é a vacinação anual, recomendada para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade. A vacina é atualizada todos os anos para proteger contra as cepas mais circulantes.

Além disso, medidas como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, usar máscara em ambientes fechados e cobrir a boca ao espirrar ou tossir são fundamentais para reduzir a transmissão.

Em casos leves, o tratamento envolve repouso, hidratação e uso de medicamentos sintomáticos como analgésicos e antitérmicos. Já em situações mais graves ou em pacientes com fatores de risco, pode ser indicado o uso de antivirais como o oseltamivir, especialmente se iniciado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas.

A influenza não deve ser subestimada. Complicações como pneumonia, sinusite, otite e agravamento de doenças crônicas são comuns e podem levar à hospitalização. Por isso, a conscientização e a adesão à vacinação são essenciais para proteger a saúde individual e coletiva.

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