O Departamento de Saúde e da Vigilância Epidemiológica informa, nesta quinta-feira, 10 de julho, os dados atualizados da campanha de vacinação contra a influenza no município.
Até o momento, 27.649 pessoas foram vacinadas, representando 46% da meta estipulada.
A Prefeitura reitera a importância da imunização, especialmente diante dos índices ainda considerados insatisfatórios.
Aqueles que ainda não se vacinaram devem procurar uma das 14 unidades de saúde do município, que atendem de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. É necessário apresentar a carteira de vacinação para receber a dose.
A Vigilância Epidemiológica enfatiza que a vacina é a forma mais eficaz de prevenção contra a influenza e convoca a população para colaborar com o aumento da cobertura vacinal.
𝐈𝐍𝐅𝐋𝐔𝐄𝐍𝐙𝐀
A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e possui alto potencial de transmissão. Causada pelos vírus influenza dos tipos A, B e C, a doença pode variar de quadros leves a graves, especialmente em grupos de risco como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Os vírus influenza A e B são os principais responsáveis por epidemias sazonais. O tipo A, por exemplo, inclui subtipos como H1N1 e H3N2, que já provocaram pandemias históricas. Já o tipo B circula exclusivamente entre humanos e costuma afetar mais crianças. O tipo C é menos comum e geralmente causa infecções leves.
A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com superfícies contaminadas. Os sintomas surgem de forma súbita e incluem febre alta, dor de garganta, tosse seca, dores musculares, coriza, mal-estar e, em alguns casos, vômitos e diarreia.
Crianças podem apresentar sintomas gastrointestinais mais intensos, enquanto idosos podem ter febre sem outros sinais evidentes.
A principal forma de prevenção é a vacinação anual, recomendada para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade. A vacina é atualizada todos os anos para proteger contra as cepas mais circulantes.
Além disso, medidas como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, usar máscara em ambientes fechados e cobrir a boca ao espirrar ou tossir são fundamentais para reduzir a transmissão.
Em casos leves, o tratamento envolve repouso, hidratação e uso de medicamentos sintomáticos como analgésicos e antitérmicos. Já em situações mais graves ou em pacientes com fatores de risco, pode ser indicado o uso de antivirais como o oseltamivir, especialmente se iniciado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas.
A influenza não deve ser subestimada. Complicações como pneumonia, sinusite, otite e agravamento de doenças crônicas são comuns e podem levar à hospitalização. Por isso, a conscientização e a adesão à vacinação são essenciais para proteger a saúde individual e coletiva.