Atendimento Inicial e Acidente
Na última segunda-feira (17), em São João da Boa Vista (SP), a jovem Eduarda Maltempe, de 18 anos, foi vítima de um atropelamento enquanto atravessava a faixa de pedestres na Avenida Dr. Durval Nicolau. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ela foi atingida por um carro e arremessada vários metros à frente, resultando em um acidente impactante e preocupante.
Após o incidente, Eduarda foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, onde foi submetida a exames de imagem e recebeu atendimento inicial. De acordo com a prefeitura, a jovem foi medicada, recebeu pontos na testa devido a um corte e permaneceu em observação por cerca de 9 horas antes de ser liberada para casa, sem apresentar problemas adicionais naquele momento.
Diagnóstico Posterior e Sintomas Persistentes
Dois dias após o acidente, na quarta-feira (19), Eduarda começou a sentir intensas dores de cabeça, o que levou sua família a buscar atendimento médico na Santa Casa de São João da Boa Vista. Foi então que, através de uma tomografia, foi descoberta uma fratura no crânio, não identificada nos exames iniciais realizados na UPA.
Lucas Maltempe, irmão de Eduarda, relatou a preocupação com a saúde da jovem e a frustração com o diagnóstico tardio: “Minha irmã foi encaminhada para a UPA, fizeram um raio-X e não identificaram nenhuma fratura. Deram pontos na testa dela por causa de um corte, ela ficou em observação por umas 10 horas e deram alta com alguns medicamentos pra tomar em casa. Agora, espero que dê tudo certo com a recuperação e que a demora para descobrir com exatidão os danos não prejudique a recuperação e nem deixe sequelas.”
Resposta da Prefeitura
Procurada para esclarecer o atendimento prestado na UPA, a prefeitura de São João da Boa Vista informou, por meio da EPTV, afiliada da TV Globo, que Eduarda foi devidamente atendida no dia do acidente. Os exames iniciais, incluindo um raio-X, não revelaram fraturas evidentes, o que levou à sua alta após a observação de 9 horas. No entanto, a prefeitura reconheceu que fraturas discretas podem não ser detectadas de imediato em acidentes dessa natureza.
Quando Eduarda voltou a apresentar sintomas e dores de cabeça dois dias depois, novos exames mais detalhados na Santa Casa identificaram a fissura no crânio. A prefeitura reiterou seu compromisso com o atendimento de qualidade e destacou a importância de seguir todos os protocolos médicos, inclusive a reavaliação em casos de persistência ou agravamento dos sintomas.