A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo para dois fármacos utilizados no combate à Covid-19. São eles: a vacina de Oxford, já usada em caráter emergencial e o medicamento Remdesivir, da biofarmacêutica americana Gilead Sciences.
O antiviral também contou com autorização por parte da Food And Drug Administration (FDA), a agência reguladora de saúde nos Estados Unidos. Agora, no Brasil, terá descrito em bula que é um medicamento aprovado para o tratamento da Covid-19 — algo inédito até aqui. A indicação de uso é para pacientes acima de 12 anos com mais de 40 quilos que apresentem pneumonia causada pelo vírus, necessitando de suplementação extra de oxigênio. O tratamento deve levar entre 5 a 10 dias.
Aqui no Brasil, por definição da Anvisa, o nome será grafado como Rendesivir, diferente do original.
Com essa autorização de hoje, a vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford poderá ter uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até aqui, o que estava liberado para uso dizia respeito às doses importadas do Instituto Serum, na Índia. A autorização permite que a vacina seja aplicada em pessoas acima de 18 anos.
Trata-se do segundo antígeno a contar com tal aprovação no Brasil, a primeira foi a vacina da farmacêutica Pfizer — ainda não aplicada no país, uma vez que o acordo de compra entre a farmacêutica e o Ministério da Saúde não foi fechado.