Campanha distribuiu preservativos e orientou população sobre doenças sexualmente transmissíveis
A Vigilância Epidemiológica de Águas da Prata promoveu, nesta sexta-feira (05), uma importante ação educativa voltada à prevenção de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). A iniciativa foi organizada pela Secretaria Municipal de Saúde, com atividades realizadas no Parque Estadual (Bosque), no calçadão da cidade e também na Unidade de Saúde do Bairro São Roque.
Durante a mobilização, agentes comunitários de saúde entregaram panfletos informativos e distribuíram preservativos masculinos e femininos, reforçando a importância do uso da camisinha como principal método de prevenção contra HIV, sífilis, gonorreia e outras infecções sexualmente transmissíveis.
O que são as DST?
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, em sua maioria, por contato sexual desprotegido. Os sintomas mais comuns incluem corrimentos, feridas, verrugas e bolhas.
Entre as doenças mais conhecidas estão gonorreia, sífilis e HIV/aids. No entanto, muitas vezes as DST podem ser assintomáticas, dificultando o diagnóstico precoce. Por isso, a recomendação é que pessoas sexualmente ativas realizem consultas periódicas em unidades de saúde, especialmente quando mantêm relações sem o uso de preservativo.
Riscos e complicações
Quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, as DST podem causar infertilidade, complicações na gravidez, câncer e até levar à morte. Além do contato sexual, também podem ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado e pelo compartilhamento de seringas e agulhas, situação comum no uso de drogas injetáveis.
A transmissão de HIV e sífilis também pode ocorrer da mãe para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou pela amamentação, caso não haja tratamento adequado.
Tratamento gratuito pelo SUS
O tratamento das DST está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS), melhorando a qualidade de vida dos pacientes e interrompendo a cadeia de transmissão.
A campanha reforça a importância da prevenção, da informação e da responsabilidade sexual para reduzir o número de casos e proteger a saúde da população.