Sábado, Novembro 23, 2024

Setembro Amarelo: Psicóloga Jéssica Thuany Fala Sobre Romper o Silêncio e Saúde Mental

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

Apesar de o suicídio ainda ser um tabu na sociedade, é essencial abordá-lo para entender os sintomas, causas e, assim, encontrar formas de prevenção. Além de cuidar da saúde física, manter uma boa saúde mental é fundamental para viver de maneira plena e feliz. As causas que podem levar alguém a tirar a própria vida são variadas. A depressão é a mais associada a esses casos, mas outros fatores também podem estar presentes, como:

Atendimento Online com a Psicóloga Jessica Thuany: https://api.whatsapp.com/send?phone=5519993198581

  • Transtornos de ansiedade;
  • Transtornos psicóticos (como esquizofrenia);
  • Dependência química;
  • Incertezas da vida;
  • Crises financeiras;
  • Situações traumáticas, como o fim de um relacionamento ou a perda de um ente querido.

Pessoas que pensam em tirar a própria vida muitas vezes se sentem deslocadas ou até rejeitadas, acreditando não ter lugar no mundo. É comum haver sentimentos de solidão, perda e a sensação de ser um fardo para os outros. Esses pensamentos frequentemente vêm acompanhados de um constrangimento que dificulta falar sobre os sentimentos, algo que poderia ser o primeiro passo para a recuperação.

Para auxiliar essas pessoas, existem centros de apoio emocional que oferecem suporte em momentos de crise, dialogando sobre a importância da vida e conscientizando familiares, amigos e parceiros sobre como ajudar alguém que esteja passando por ideação suicida. A campanha Setembro Amarelo foi criada justamente para promover essa conscientização.

O fim do preconceito em relação às doenças mentais, como ansiedade e depressão, é fundamental para a prevenção ao suicídio. O estigma faz com que muitas pessoas deixem de buscar ajuda, temendo que amigos ou familiares as vejam como fracas, quando, na verdade, elas estão doentes. Ao reduzir esse preconceito e o tabu sobre o tema, quem sofre poderá se sentir mais confortável para procurar ajuda profissional e receber um diagnóstico adequado, prevenindo possíveis tentativas de suicídio. Ainda existem, por razões religiosas, morais ou culturais, medo e vergonha em discutir o tema, que é, acima de tudo, um problema de saúde pública.

Em prol desse tema que tanto necessita da nossa atenção e com a urgência de quebrar o tabu imposto pela sociedade, criei um projeto social que oferece acesso a tratamento psicológico adequado para quem não tem condições financeiras de pagar o valor integral das sessões de psicoterapia. O projeto oferece vagas a baixo custo para famílias em necessidade real. As sessões são realizadas uma vez por semana, por tempo indeterminado.

Com a correria do dia a dia, muitas vezes negligenciamos nossos sentimentos e só procuramos ajuda especializada quando a situação já está grave. No entanto, cuidar da saúde mental exige atenção aos sinais de que é necessário buscar terapia. A ajuda psicológica é indicada para qualquer pessoa que deseja entender e lidar melhor com suas emoções, a fim de melhorar sua qualidade de vida. Em alguns casos, essa busca se torna urgente devido à gravidade da situação. Aqui estão alguns sinais de alerta:

  1. Emoções intensas e descontroladas;
  2. Pensamento fixo em traumas;
  3. Sensação constante de desmotivação;
  4. Variações bruscas de humor;
  5. Baixo rendimento no trabalho;
  6. Dificuldades nas relações pessoais;
  7. Diagnóstico de doenças mentais;
  8. Enfrentamento do luto ou perdas;
  9. Relação desafiadora com a família;
  10. Busca por autoconfiança, autoconhecimento ou mudança de padrões.

Existem momentos em que a solidão e o silêncio podem se tornar fontes de liberdade. A solidão, quando ressignificada, não precisa ser vista de forma negativa. Ao mudar nossa percepção sobre estar só, começamos a escutar a nós mesmos. Ouvir nossos anseios, em vez de suprir as demandas de outras pessoas, pode nos trazer paz e clareza para encontrar um propósito que nos faça seguir em frente.

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