Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Secretaria de habitação anuncia casas populares para região. São João da Boa Vista fica de fora.

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador do blog Fala São João, onde atua desde sua criação em 2012. Ao longo dos anos, ele publicou mais de 5.000 artigos sobre uma ampla gama de temas, incluindo notícias de última hora, acontecimentos policiais e questões políticas, entre outros.

A Secretaria de Estado da Habitação promoveu nesta segunda-feira, 22 de março, reunião com prefeitos e representantes municipais para tratar da construção de 73 novos empreendimentos em 72 cidades paulistas.

Ao todo são 6.600 moradias do Programa Nossa Casa – CDHU que serão edificadas em um novo formato.

Na região de Campinas serão construídas 643 unidades em oito municípios. O encontro ocorreu de forma virtual, com a participação do secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Reinaldo Iapequino e de diretores da Companhia.

Os municípios contemplados na região de Campinas são:

  • Caconde (33 unidades habitacionais)
  • Casa Branca (189)
  • Charqueada (40)
  • Corumbataí (46)
  • Divinolândia (80)
  • Itapira (41)
  • Joanópolis (135)
  • Piracaia (79)

O secretário Flavio Amary explicou aos prefeitos que mudança no formato vai conferir mais agilidade nas obras.

A previsão anterior era de que a Caixa Econômica Federal seria responsável pela construção e pelo financiamento das casas. Para que a produção dos empreendimentos seja feita de forma mais rápida, a CDHU assumirá a construção que será executada em duas etapas. Na primeira fase, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de água e esgoto e outros itens.

Na sequência será feita a edificação das unidades habitacionais. O presidente Iapequino falou do novo quadro e da nova forma de atuação da Companhia.

“Este novo formato vai ser mais rápido para implantação dos projetos. É uma novidade, que terá um prazo curto para execução das obras. A expectativa é que no máximo em seis meses devemos estar com os lotes implantados”, disse o presidente da CDHU.

As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. O projeto dos imóveis incorpora as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade pela Companhia, como pisos cerâmicos com rodapé e laje de concreto em todos os cômodos, azulejos nas paredes hidráulicas, estrutura metálica nos telhados e sistema gerador de energia fotovoltaica.

O financiamento dos imóveis seguirá os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos.

Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.

(Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

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