Depois de se reunir com autoridades, na tarde desta quarta-feira (12) no gabinete, a prefeita Teresinha recebeu um grupo de mães que reivindicam ações emergenciais nas escolas e creches, em razão da preocupação com o atentando ocorrido numa creche privada de Santa Catarina.
A diretora do Departamento de Educação, Eloisa Matielo, também esteve presente para ouvir as reivindicações e tranquilizar as responsáveis pelos estudantes: “Foi a oportunidade de termos um diálogo com as mães que estavam preocupadas e trazer essa resposta imediata para elas. Acredito que a partir de agora teremos esse novo processo a ser adotado em relação a essas ações”, disse.
Stephane Souza tem dois filhos que estudam na escola Luiza de Lima Teixeira e destacou a abertura da gestão em ouvi-las: “A reunião foi muito produtiva. Levamos sugestões e estou indo embora feliz, como mãe, em ser ouvida e ter uma resposta positiva às reivindicações junto à prefeita, aos vereadores e à diretora da Educação. Com essas medidas sendo colocada em prática, poderei mandar meus filhos para escola”, disse.
MEDIDAS IMEDIATAS
Durante o encontro, Teresinha ressaltou que foi reforçada a Informação Técnica 90/2022, de maio do ano passado, que orienta as escolas e creches para que entreguem e aguardem seus filhos nos portões, onde o funcionário leva o aluno até a saída, entregando-o, com segurança, para o familiar ou para o monitor do transporte escolar. Além disso, o documento ressalta que nenhuma pessoa poderá entrar na escola sem autorização prévia do diretor. Ao todo, a Informação Técnica elenca 12 medidas referentes ao tema.
A prefeita Teresinha também anunciou que as escolas terão “botão de pânico”, acionado através de um aplicativo de celular operado pela empresa de monitoramento que presta o serviço, além de vigias no período diurno: “Estamos trabalhando com a prevenção, colocando os vigias durante todo o período de aula para dar uma segurança maior aos pais, funcionários, professores e principalmente às crianças. Com relação à tecnologia que também será utilizada, a empresa Fortress, que presta o serviço, já está indo às escolas para ensinar e orientar os funcionários e professores a usarem o ‘botão de pânico’ em caso de necessidade”, explicou.