Em entrevista exclusiva ao jornal Fala São João, a vereadora de Águas da Prata, Cristina Lerosa, detalha a reviravolta no seu inquérito policial que culminou na apreensão de suas armas.
No dia 30 de março de 2024, a juíza criminal de São João da Boa Vista, Dra. Elaní Cristina Mendes Marum, concedeu-me Habeas Corpus e determinou o arquivamento do inquérito policial que resultou na minha prisão, ao entender que não cometi crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Na sua decisão, a juíza destacou que, no momento em que o Exército Brasileiro comunicou à autoridade policial o cancelamento do meu Certificado de Registro (CR) e alegou a posse irregular de armas de fogo, ainda estavam pendentes de análise tanto o meu requerimento administrativo para obtenção de um novo CR quanto a minha defesa administrativa contra o referido cancelamento.
Estes fatos afastam a intenção deliberada de cometer o crime previsto no artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. Todas as minhas armas de fogo foram devolvidas, assim como a fiança que paguei. Em resumo, a prisão efetuada pela Polícia Civil de Águas da Prata foi reconhecida pelo Poder Judiciário como ilegal.
É um momento de reflexão para aqueles meios de comunicação que se apressaram em manchar minha integridade. Será interessante observar quantos deles terão a mesma disposição para noticiar que minha detenção foi injusta e que minhas armas estão legalmente registradas. Providências legais estão sendo tomadas contra esses ‘jornalistas’ que não hesitaram em difamar-me, incluindo a exploração das fotos de meus filhos. Esta ação não só prejudica minha imagem pública chefe do legislativo Pratense, mas também ataca minha sagrada missão como chefe de família”. – Vereadora Cristina Lerosa