O Espírito Santo do Pinhal terá a primeira biofazenda do país e um complexo enoturístico, incluindo um hotel com spa de vinho.
O Projeto leva as assinaturas Grupo BioFazendas, Rio Verde Incorporações, SPA do Vinho Sublime Winescape, Caio Calfat Real Estate Consulting e In House Arquitetura e Design
A partir de março de 2024, a cidade de Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo, será o palco de um empreendimento inovador que promete revolucionar o cenário do enoturismo no Brasil. Chamado de Complexo Enoturístico Serra da Mantiqueira, terá uma colaboração entre o Grupo BioFazendas, Rio Verde Incorporações, Caio Calfat Real Estate Consulting, In House Arquitetura e Design, e SPA do Vinho Hotel & Condomínio Viticultura do Vale dos Vinhedos (RS), este último focado em criar uma experiência única para os amantes do vinho.
Com um investimento inicial de aproximadamente R$ 250 milhões, o primeiro BioFazendas do país terá seu pré-lançamento em março de 2024. Composto por um condomínio rural de pequenas fazendas, cada um terá com seu próprio vinhedo, horta, pomar e compostagem. “Imagine ter seu próprio vinhedo em seu quintal, escolher as variedades de uvas, acompanhar o processo de cultivo, participar da colheita, degustar e até mesmo criar seu próprio rótulo”, analisa o fundador e CEO do Grupo BioFazendas, Celso Martineli.
A região de Espírito Santo do Pinhal foi escolhida por apresentar as condições ideais como solo seco, boa drenagem e granito, temperatura entre 10C° e 12C° na época da colheita, além de altitude entre 700m e 1300m. Distante 200km de São Paulo e 100km de Campinas, o BioFazendas vai implantar 39 módulos rurais com área mínima de 20 mil m², para que os proprietários possam construir sua fazendinha e seus vinhedos.
“O projeto tem como objetivo criar uma comunidade enóloga onde os proprietários podem vivenciar e participar de todas as etapas da produção de vinho, desde o cultivo das uvas até a vinificação e rotulagem, uma experiência única”, explica Caio Calfat, diretor-geral e fundador da Caio Calfat Real Estate Consulting.
A sustentabilidade e a qualificação da mão de obra são pilares essenciais do Bio Fazendas. A área de 99 hectares é parte da histórica Fazenda Jangada de Santa Catarina, que remonta a 1890. Ela será preservada, mantendo três casarões que desempenharão papéis importantes no complexo, desde sede administrativa até vinificação e extensão universitária.
“Para nós, participar do projeto de implantação do BioFazendas é uma grande oportunidade de mostrar ao mercado da construção civil a importância de investir em iniciativas que são realmente criativas, viáveis, transformadoras e acima de tudo sustentáveis”, analisa Daniel Peres, vice-presidente de Operações da Rio Verde Incorporadora.
Além disso, o Complexo oferecerá serviços de hotel, com a assinatura do Spa do Vinho, líder em turismo vitivinícola no Brasil. Deborah Villas-Bôas Dadalt, sócia-diretora do Spa do Vinho, destaca a experiência única que este projeto proporcionará, permitindo que os proprietários produzam seu próprio vinho premium.
“Este projeto inovador, na qual o Spa do Vinho faz parte, irá expandir para pelo menos mais quatro localidades em São Paulo e Santa Catarina. A escolha da Serra da Mantiqueira como localização inicial se deve à sua crescente popularidade e ao interesse crescente pelo enoturismo na região”, explica.
O Complexo Enoturístico da Serra da Mantiqueira não apenas visa incentivar o turismo regional, mas também a produção, gerando empregos e renda para profissionais da área. A qualificação da mão de obra é parte integrante do projeto, que promete se tornar um centro de extensão universitária em parceria com instituições ligadas à viticultura, enologia e gastronomia.
Em recente reunião na prefeitura de Espírito Santo do Pinhal, com a prefeita Cristina Brandão e a diretora de turismo Loriane Salvi, a participação da cidade no projeto BioFazendas também terá um foco municipal no auxílio na formação dos profissionais para o setor, utilizando as escolas técnicas. “É muito importante a iniciativa porque, com o passar dos anos, o receptivo e todo o ecoturismo necessitará de mão-de-obra bastante qualificada e consciente sobre as práticas de receber bem o turista”, analisa Celso Martinelli.
O investimento em cada fazenda é, em média, de R$ 200 por metro quadrado, variando de acordo com o tamanho do lote e sua composição.