O mais completo acervo sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 é mantido pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), por meio de sua Coordenadoria de Educação e Cultura.
Trata-se da Galeria Jorge Mancini, fundador e presidente da Associação dos Ex-Combatentes de São Paulo. Ele e mais cinco irmãos alistaram-se voluntariamente no Exército Constitucionalista. Ainda em vida, doou a maioria das peças históricas, movido pela intenção, segundo externou, de “perpetuar o ideal democrático que inspirou o movimento”.A história da Revolução de 1932 pode ser bem conhecida na visita à exposição permanente da Galeria Jorge Mancini.
São numerosos os documentos, peças e materiais diversos sobre o movimento paulista contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas e em defesa da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. As pessoas também podem fazer doações ao acervo, caso tenham algo interessante sobre o fato histórico, bastando fazer contato pelo e-mail cultura@afpesp.org.br.
O espaço localiza-se na unidade da AFPESP, à rua Venceslau Brás, 206, no centro da cidade de São Paulo.
Hosaná Dantas, gerente de educação e cultura da AFPESP lembra que a revolução foi derrotada nos campos de batalha, mas reconduziu o Brasil à democracia, à época. “Trata-se de um episódio relevante de respeito e defesa do Estado de Direito e das prerrogativas da cidadania”, afirma, informando: Neste período de pandemia, as visitas podem ser realizada de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h.
Caso alguém precise de monitoria específica no momento da visitação, pode informar a recepção e, havendo disponibilidade, um profissional da associação faz o acompanhamento adequado.
O horário normal de visitação é de segunda a sexta-feira das 9h às 16h.