Giovanna Lancellotti está rodando o filme “O lado bom de ser traída”, para a Netflix, e recentemente encerrou outro trabalho para a plataforma, a continuação do longa “Ricos de amor”. Ambos têm estreia prevista para o ano que vem. Envolvida em vários projetos como atriz, ela ainda se arrisca como empresária e montou uma vinícola com a mãe no interior de São Paulo:
— A minha família gosta de natureza, de plantação… E eu sempre gostei de vinho. Passei a pensar com minha mãe em outras possibilidades profissionais para quando ficar mais velha. Começamos com imóveis, com construção, mas vi que não é minha praia e parti para o próximo. São João da Boa Vista (onde a atriz cresceu) é uma área rica de produção na Serra da Mantiqueira, uma terra muito fértil. Minha mãe deu a ideia do vinho. Lá produzem também queijo, café, doce de leite… Então, nós plantamos uva e vamos colher a primeira leva daqui a quatro anos. E agora eu estou estudando. Agora é esperar crescer e fazer as podas. É um sonho realizado. Tem bastante coisa para fazer até a vinificação. Oficialmente, é um negócio meu e da minha mãe, mas acaba que meu padrasto entra também para cuidar. É familiar mesmo.
Giovanna chegou a postar uma foto com a família no local em outubro, quando os holofotes estavam todos voltados para as eleições. Na época, inclusive, foi noticiado que a atriz enfrentou divergências políticas com a mãe, eleitora de Jair Bolsonaro. Ela diz que acompanhou a repercussão e garante que não há problemas de convivência:
— Existe uma questão geracional nesses conflitos políticos. Vejo muitos amigos tendo esses mesmos conflitos (com os pais deles). Existe um lugar de conservadorismo, de certo e errado e de estilo de vida também. Por causa da minha profissão, me cabe escolher uma pessoa (para presidente). A vida dela remete para outro pensamento. A gente conseguiu mostrar que, mesmo com divergência, se dá muito bem. A gente não concorda na política, mas isso não é motivo para deixar de falar, para brigar e para acabar com a relação familiar, como vimos tanto acontecer. O que fica é que a gente não concordava, mas se respeitou. Às vezes uma brincava com a outra por causa disso. São diferenças saudáveis. Eu dizia: “Mãe, você não acha isso absurdo?”. E ela respondia: “Isso eu acho, mas…”. Essas trocas com outras mentalidades e gerações são proveitosas para abrir a cabeça. E eu também não concordo com tudo de um lado nem de outro. Estou onde me identifico com a maioria dos pontos, e não 100%.
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