Quarta-feira, Fevereiro 5, 2025

PF Investiga Supostos Desvios de Recursos da Saúde em São João da Boa Vista

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

A prefeita Teresinha realizará uma Live hoje em suas redes sociais para esclarecer os fatos relacionados à investigação.

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta terça-feira (3) uma operação que apura supostas irregularidades no uso de recursos públicos destinados à saúde em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. A investigação aponta para desvios envolvendo contratos firmados entre uma organização social (OS) e a prefeitura local.

Ações Realizadas e Impactos Financeiros

Com autorização do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em 10 municípios do estado. Além disso, foi emitida uma ordem de prisão temporária contra o principal investigado, que se encontra em Portugal. A Justiça determinou também o bloqueio de bens no valor de R$ 20 milhões.

Os municípios onde os mandados foram cumpridos incluem:

  • Barretos (2);
  • Bragança Paulista (1);
  • Franco da Rocha (1);
  • Mairiporã (1);
  • Mogi das Cruzes (1);
  • Santo André (1);
  • São Bernardo do Campo (2);
  • São João da Boa Vista (2);
  • São Paulo (1);
  • Sorocaba (1).

Investigação e Suspeitas

A operação investiga repasses superiores a R$ 50 milhões, sendo R$ 14 milhões de origem federal, realizados em um convênio firmado em 2022 entre a organização social e o governo municipal de São João da Boa Vista. Segundo a PF, há indícios de desvio de recursos por meio da subcontratação de empresas para fornecimento de bens e serviços à OS.

Os suspeitos teriam transferido quantias expressivas para contas vinculadas ao chefe do esquema, seus familiares e associados, utilizando essas verbas para adquirir carros de luxo, imóveis de alto padrão e manter um estilo de vida ostensivo em Portugal.

Possíveis Penalidades

Os investigados poderão responder por crimes como peculato, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, que juntos podem levar a penas de até 35 anos de prisão.

Nome da Operação

Batizada de “Quarto Elemento”, a ação faz alusão à prática conhecida como “quarteirização”, quando empresas terceirizadas contratam outras organizações para execução de serviços, ampliando o risco de desvios e irregularidades.

Essa operação destaca a importância da fiscalização rigorosa e da gestão transparente dos recursos públicos, especialmente na área da saúde.

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