Terça-feira, Junho 17, 2025

Inovação Solar: Interior de São Paulo recebe primeira Usina Flutuante da América Latina

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

No interior do estado de São Paulo, mais precisamente em Roseira, a F2B concretizou um projeto revolucionário que coloca o Brasil no mapa da inovação energética. A primeira usina solar flutuante da América Latina foi oficialmente inaugurada nos primeiros dias de outubro, operando em uma cava exaurida de mineração, na unidade do Grupo AB Areias.

O empreendimento, orçado em R$ 5 milhões, é um marco tanto em termos tecnológicos quanto ambientais. Após o encerramento da atividade mineradora, a cava esgotada foi transformada em um reservatório de água, abrindo caminho para a instalação da usina fotovoltaica flutuante. Com capacidade para gerar 1 MW, a usina atenderá integralmente à demanda elétrica da mineradora em operação na região, proporcionando não apenas eficiência energética, mas também significativa redução de custos e reforçando os compromissos sustentáveis da empresa.

A área coberta pela usina abrange 8 mil metros quadrados, com 1852 painéis solares instalados sobre flutuadores. A tecnologia empregada pela F2B permitiu uma implantação ágil, garantindo uma manutenção segura e suportando até 350 quilos por metro quadrado. Além disso, a opção de posicionar inversores e transformadores na ilha flutuante contribui para a minimização dos custos com cabos, otimizando a produção de energia.

Orestes Gonçalves, sócio-diretor da F2B, destaca que a parceria com o Grupo AB Areias é um sucesso e abre caminho para futuros projetos semelhantes em outras unidades do grupo. A perspectiva é replicar o modelo de Roseira em municípios do Vale do Paraíba, ampliando a presença dessa tecnologia inovadora.

Os materiais utilizados na construção da usina, produzidos no Brasil, garantem durabilidade, utilizando resina de alta densidade com tratamento UV e alumínio de alta qualidade, conferindo uma vida útil estimada em cerca de 30 anos. A tecnologia dos flutuadores, originada de uma parceria com a empresa italiana NGR Island, é agora fabricada no Brasil pela F2B, com uma capacidade de produção que deverá atingir 300 MW em 2024, representando um crescimento anual de 40%.

Gonçalves ressalta que a fabricação local não apenas fortalece a economia, mas também permite oferecer linhas de crédito vantajosas aos clientes. A expectativa é que nos próximos 12 meses, a empresa alcance um volume de negócios expressivo, com a entrada de aproximadamente 200 megawatts, consolidando ainda mais a posição do Brasil como um protagonista na inovação sustentável.

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