O Velório da Santa Casa de Misericórdia Dona Carolina Malheiros reabre a partir desta segunda-feira, 29 de novembro. O prédio nunca havia passado por um processo de revitalização de grande proporção. Após quatro meses de obras, os serviços de melhorias estão concluídos.
De propriedade da Santa Casa, o velório se concentra à rua Coronel Ernesto de Oliveira, na Vila Conrado, em São João da Boa Vista. Com o desgaste da estrutura, após vários anos de funcionamento, a Mesa Diretora do hospital (Adm.2020/2023) se mobilizou para que a ideia da revitalização saísse do papel.
Diante da escassez de recursos, uma das propostas envolveu a elaboração de um termo de parceria, que foi celebrado com as funerárias Cobrinha, Prever (Saudade) e São Sebastião, momento em que cada uma delas se comprometeu ajudar financeiramente. Empresas de diferentes segmentos e voluntários de São João também aderiram ao projeto.
“Nós não podemos movimentar nenhum recurso que já vem definido para diversas áreas, e o velório era uma prioridade. Então, o Marcio Franciolli, nosso provedor, resolveu conversar com as funerárias para esse apoio [financeiro] no trabalho de revitalização”, explica José Hamilton Ansani, um dos diretores.
A reforma
O velório, edificado com três salas, recebeu adequações significativas. Os serviços incluíram melhorias no piso, paredes e forro (com gesso), instalação de azulejos, portas e acessórios nas partes elétrica e hidráulica.
Com a revitalização, agora cada uma das salas tem a sua copa para maior privacidade. Todas as dependências, conforme o projeto arquitetônico, obedecem a normas de acessibilidade. Do lado externo, o pátio recebeu um modelo de piso, incluindo a instalação de bancos, bebedouro, iluminação e adequações no muro.
O novo formato de identificação do prédio e nova pintura fazem parte do trabalho de revitalização. Outro destaque é a restauração das esculturas, que foi executada pela artista plástica Vânia Palomo. A profissional restaurou as imagens de Jesus Cristo e a obra “Piedade” – essa última do escultor sanjoanense Fernando Furlaneto.
“Quando o provedor propôs essa reforma, todos nós da Mesa Diretora compramos a ideia porque se fazia muito necessária. Não foi usado nada de dinheiro público, apenas apoio de particulares, pessoas da sociedade e empresários, que arregaçaram as mangas para nos ajudar”, conclui Luiz Carlos Pereira, membro da Mesa Diretora.
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