Terça-feira, Outubro 22, 2024

Tiro acidental mata Jovem de Casa Branca Maria Eduarda Fardelone no Guarujá

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador do blog Fala São João, onde atua desde sua criação em 2012. Ao longo dos anos, ele publicou mais de 5.000 artigos sobre uma ampla gama de temas, incluindo notícias de última hora, acontecimentos policiais e questões políticas, entre outros.

Acidente ocorreu em apartamento na praia da Enseada, no Guarujá.

Uma tragédia abalou a cidade de Casa Branca neste domingo (20), quando um tiro acidental tirou a vida da jovem Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, no Guarujá, litoral paulista. Envolvidos no acidente estão um policial militar de Casa Branca e uma servidora pública da prefeitura do município, ambos de folga.

De acordo com a Polícia Civil, um grupo de amigos havia alugado um apartamento no bairro da Enseada, no Guarujá, para passar o fim de semana. Na tarde de domingo, uma mulher, que não era a servidora pública, manuseou a arma do policial casa-branquense, de 28 anos, amigo dela, e acabou disparando acidentalmente. Maria Eduarda foi atingida no rosto e, apesar da rápida chegada do SAMU, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

O que disse a mulher que segurava a arma?

Segundo o boletim de ocorrência, a jovem responsável pelo disparo relatou que estava na sala com Maria Eduarda e o policial militar. Ela afirmou que não sabia que o policial estava armado, mas viu quando ele colocou a pistola na cintura, o que despertou sua curiosidade. Após pedir para ver a arma, o PM teria dito que era perigoso, mas, ainda assim, retirou as munições e entregou a arma para ela.

A mulher contou que Maria Eduarda também pediu para ver a pistola e, ao tentar entregá-la à amiga, acidentalmente disparou, sem saber que ainda havia um projétil na câmara.

O que disse o policial militar?

O policial casa-branquense negou ter entregado a arma à amiga. Em seu depoimento, afirmou que havia deixado a pistola sobre o sofá enquanto calçava os sapatos. Ele ouviu as jovens comentarem sobre a arma e, logo em seguida, o disparo. Quando olhou, viu Maria Eduarda caída no chão e a outra mulher jogando a arma no sofá.

O que disse a servidora da Prefeitura de Casa Branca?

Em depoimento à polícia, a servidora pública relatou que, no momento do acidente, estava no banho e ouviu o disparo, que inicialmente achou ser de fogos de artifício. Logo depois, foi chamada pela amiga e, ao sair, encontrou Maria Eduarda no chão em uma poça de sangue.

Crime

O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. A pistola do policial foi apreendida. O PM foi preso e levado ao presídio militar na capital paulista. Já a mulher que manuseava a arma no momento do disparo foi presa em flagrante, mas liberada após pagar fiança de R$ 1,5 mil. Ela responderá ao processo em liberdade.

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