O Reitor da UNIFAE, Prof. Dr. Marco Aurélio Ferreira, tomou posse, na última quinta-feira (19), como membro do mais novo Comitê da Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), criado no mês de agosto pelo Governo Federal.
O Comitê é uma ação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, liderado por Geraldo Alckmin – também vice-presidente da República –, que propõe atuar além da estratégia, mas com uma revolução no pensamento econômico e social do Brasil, rompendo com o paradigma convencional e abraçando uma abordagem econômica que promove não apenas o lucro, mas também o impacto social e ambiental positivo, assumindo um compromisso com um futuro mais sustentável e inclusivo para o país.
A posse do Reitor da UNIFAE ocorreu no Salão Nobre da Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF. A abertura contou com a presença de Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz em 2006 e liderança mundial no tema de empreendedorismo social.
Yunus propõe como desafio a erradicação da pobreza, o combate ao desemprego e a redução das emissões de gases de efeito estufa como objetivos fundamentais para uma transformação econômica verdadeira, numa visão compartilhada pelo Comitê.
A Enimpacto é um órgão consultivo que vai propor, monitorar, avaliar e articular a implementação da estratégia nacional. Com duração de 10 anos, o colegiado será assessorado por cinco grupos de trabalho que atuarão nos seguintes temas: oferta de capital, aumento de negócios, organizações intermediárias, ambiente institucional e normativo e fomento por meio da articulação com estados e municípios.
Integrante do seleto grupo escolhido pelo Ministério de Geraldo Alckmin, Marco Aurélio Ferreira representará a ABRUEM (Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), através de indicação de seu presidente e ratificada pelo Governo Federal.
“É extremamente importante para São João da Boa Vista e para a UNIFAE ter um representante num colegiado dessa magnitude que discutirá o futuro socioambiental de nosso país, o que deixa claro que estamos no caminho certo. É uma honra para mim estar ao lado de profissionais tão gabaritados neste cenário e vou buscar fazer o melhor para que conquistemos grandes resultados neste processo”, afirmou o Reitor.
ESCOLHA – Foram selecionados, no Brasil, apenas 50 profissionais, com 23 representantes de órgãos e entidades, sendo 13 representantes de ministérios e secretarias, seis representantes de instituições bancárias, um da Comissão de Valores Mobiliários, um do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e um da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além de um representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex); um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); e 25 representantes do setor privado, de organizações da sociedade civil, de organismos multilaterais e de associações.
Embora seja uma ação de Estado, que perpassará diferentes gestões nos próximos dez anos, a nova Enimpacto surge em um contexto político de extrema relevância para o Brasil. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva colocou a agenda ambiental e a luta contra as desigualdades como pilares fundamentais de sua gestão.
Como resultado, a Enimpacto surge fortalecida em seu propósito e em seu compromisso com a construção de um Brasil mais inclusivo e regenerativo. Com uma nação que coloca em primeiro plano o bem-estar de todos os seus cidadãos e a preservação do nosso planeta.
A primeira reunião contou com uma exposição do Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg; na sequência, o diretor do Departamento de Novas Economias, Lucas Ramalho Maciel, apresentou a Enimpacto, com a apresentação do Plano Decenal, aprovação do Regimento Interno e a divulgação do calendário de reuniões trimestrais, em 2024.
“A estratégia é uma importante sinalização do governo no sentido de organizar diversas políticas públicas que contribuem para uma economia mais verde e mais inclusiva”, destacou o secretário Rodrigo Rollemberg.