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Polícia Civil ouve sócia da Rota Turismo em investigação sobre golpe milionário em São João da Boa Vista

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A Polícia Civil de São João da Boa Vista segue investigando o escândalo envolvendo a agência Rota Turismo, que comercializava pacotes de viagens nacionais e internacionais e deixou centenas de clientes no prejuízo após decretar falência e não realizar reembolsos. O caso é tratado como suspeita de estelionato por meio eletrônico e já mobiliza a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade.

Segundo o delegado Fabiano Antunes de Almeida, responsável pelo inquérito, uma das sócias da empresa, Karen Gomes Ribeiro, foi localizada e já prestou depoimento à polícia, juntamente com uma funcionária da agência. No entanto, a outra sócia, Michele Cunha de Carvalho, ainda segue foragida e sendo procurada.

De acordo com as apurações, cerca de 300 clientes foram lesados, e o prejuízo total pode variar entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões. “Estamos trabalhando intensamente neste caso. Não podemos divulgar detalhes por enquanto, mas a população pode ficar tranquila que daremos uma resposta. Logo teremos boas notícias”, afirmou o delegado.


Entenda o caso

Com sede na avenida Dr. Durval Nicolau, no bairro Parque dos Jequitibás, a Rota Turismo anunciou a falência repentina por meio de um comunicado em um grupo de WhatsApp com mais de 180 clientes, pegando todos de surpresa.

Na mensagem, a agência informou que “não há condições financeiras para reembolsar os serviços contratados”, alegando uma crise financeira severa e a impossibilidade de manter as operações. O texto citava “profundo pesar” e “impactos irreparáveis” aos consumidores que confiaram na empresa.

Após o anúncio, as responsáveis desapareceram e deixaram de responder mensagens e ligações. Com isso, mais de 170 boletins de ocorrência já foram registrados, e quatro inquéritos policiais estão em andamento para investigar fraudes, estelionato e crimes digitais.

A orientação da Polícia Civil é que clientes que pagaram via cartão de crédito tentem bloquear a compra junto às operadoras, enquanto aqueles que efetuaram pagamentos em dinheiro ou PIX deverão acionar a Justiça para buscar o ressarcimento dos valores.

O caso gera grande repercussão em São João da Boa Vista e na região, levantando alertas sobre a necessidade de verificar a credibilidade de agências de turismo antes de fechar negócios — especialmente em transações realizadas por WhatsApp ou redes sociais.

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