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Moradores de Poços de Caldas formam ‘escudo humano’ e salvam árvores em batalha épica

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Moradores de Poços de Caldas, em Minas Gerais, realizaram uma ação conhecida como “escudo humano” para impedir o corte de árvores na Avenida João Pinheiro, no domingo (18). A mobilização começou por volta das 5h, antes da chegada dos trabalhadores encarregados de executar a tarefa.

De acordo com um laudo emitido pela prefeitura em 17 de março, 70 árvores precisavam ser removidas por representarem riscos aos usuários da via. O documento mencionava que essas árvores estavam fora de alinhamento, causando danos às calçadas e mostrando sinais de deterioração. O laudo foi assinado pelo engenheiro florestal Carlos Alberto Battesini.

Moradores fazem ‘cordão humano’ e impedem corte de árvores em avenida de Poços de Caldas, MG — Foto: Movimento Poços com Árvores

No entanto, os manifestantes alegaram que, apesar do laudo mencionar 70 árvores, estavam planejando cortar 352. Dentre elas, 100 já haviam sido retiradas e outras 50 estavam programadas para o domingo.

Os moradores foram informados sobre a remoção das árvores e chegaram à Avenida por volta das 5h. A equipe da prefeitura apareceu para trabalhar por volta das 6h e encontrou uma formação de “escudo humano” formada pelos manifestantes.

Moradores fazem ‘cordão humano’ e impedem corte de árvores em avenida de Poços de Caldas, MG — Foto: Movimento Poços com Árvores

Fotos enviadas pelos membros do Movimento Poços com Árvores mostraram a presença de uma viatura de trânsito da prefeitura no local. Os manifestantes também relataram a presença da Polícia Militar.

Como resultado da ação dos moradores, as árvores não foram cortadas e os funcionários da prefeitura deixaram o local por volta das 9h. Até o momento, a assessoria de imprensa da cidade ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Moradores protestam contra corte de árvores em Poços de Caldas, MG — Foto: Redes sociais

No mês de março, participantes do protesto instalaram 93 cruzes exatamente nos locais onde as árvores seriam cortadas. Além dessas cruzes simbólicas, os manifestantes confeccionaram faixas e as posicionaram ao longo da extensão da Avenida João Pinheiro.

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