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Incendiário é preso em flagrante após provocar incêndio florestal em Águas da Prata

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Incêndio florestal criminoso mobiliza brigadistas e Polícia Militar em propriedade rural no interior de São Paulo

Um grave incêndio florestal atingiu a zona rural de Águas da Prata (SP) neste domingo, 29, e resultou na prisão em flagrante de um homem acusado de atear fogo de forma intencional. O caso aconteceu no Sítio Pinhal da Cascata, próximo ao Bairro da Cascata, e exigiu uma ação emergencial da Defesa Civil e das Brigadas Municipais de Incêndio.

Por conta do tempo seco, das altas temperaturas e dos ventos, as chamas se alastraram rapidamente, atingindo propriedades vizinhas e colocando em risco o meio ambiente, animais silvestres e até moradores. O combate às chamas contou com o apoio crucial da Brigada do Barranco, que atuou ao lado da equipe da cidade. A operação durou toda a tarde e só foi encerrada por volta das 18h30.

Crime ambiental e consequências legais

A Polícia Militar Ambiental prendeu o autor em flagrante, que agora responderá por crime ambiental. Conforme a legislação brasileira, provocar incêndios em vegetações nativas ou causar danos ambientais graves pode resultar em pena de reclusão de até 12 anos, além de multas e sanções administrativas, como a perda do direito de uso da terra ou embargos ambientais.

Especialistas alertam que a recuperação de áreas destruídas pelo fogo pode levar décadas e envolver altos custos, além de contribuir diretamente para o aumento da poluição atmosférica, destruição da biodiversidade e riscos à saúde pública.

Reconhecimento ao trabalho dos brigadistas

O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcos Santos, acompanhou toda a operação e prestou seus agradecimentos públicos aos envolvidos.

“Somos muito gratos aos brigadistas. O trabalho das duas brigadas foi excelente, e eu só tenho a agradecer, em nome da prefeitura e da população pratense, que correu o risco de um desastre por conta dessa ação criminosa”, destacou.

A atuação rápida das equipes evitou um desastre ambiental de proporções maiores. Casos como esse reforçam a importância de ações preventivas contra queimadas, do fortalecimento da fiscalização ambiental e da educação ambiental como ferramentas essenciais para preservar o patrimônio natural brasileiro.

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