Quarta-feira, Março 12, 2025

Futuro do SAMU em Risco: Privatização ou Extinção São Possibilidades na Região do Conderg

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Rafael Arcuri
Rafael Arcuri
Rafael é o fundador e responsável pelo Jornal Fala São João, presente desde sua criação em 2012. Com uma atuação destacada no jornalismo, Rafael já publicou mais de 6.000 artigos, cobrindo uma ampla gama de assuntos, como notícias de última hora, ocorrências policiais e análises políticas, sempre comprometido em informar e conectar a comunidade de São João da Boa Vista e região.

Samu pode ser privatizado ou até extinto: risco para o atendimento de urgência na região.De 1 de janeiro até hoje, foram registrados 6.283 chamados, sendo 480 ALFA, que correspondem ao suporte avançado.

Preocupação com o Futuro do SAMU
Em reunião realizada nesta semana, o presidente do Conderg, Wanderley Borges (São João da Boa Vista), revelou que alguns prefeitos cogitam acabar com o SAMU – Serviço Móvel de Urgência, como ele funciona atualmente. A possibilidade de privatização ou mesmo de descontinuação do serviço gera preocupação sobre o futuro do atendimento de emergência na região.

Modelo de Financiamento e Repasses do Governo
O SAMU é um serviço federal mantido em parceria com os municípios. O Governo Federal repassa parte dos recursos e as prefeituras complementam o financiamento. Segundo as regras do Conderg, cada cidade paga um valor mensal baseado no número de habitantes. Os municípios conveniados também são responsáveis pela manutenção da frota de ambulâncias e pelo funcionamento das bases de atendimento.

Exemplo de São José do Rio Pardo
Atualmente, por exemplo, São José do Rio Pardo paga ao Conderg R$ 79.992,78, e tramita na Câmara Municipal uma proposta de aumento para R$ 84.812,36, o que corresponde a menos de R$ 2,00 por habitante. A cidade conta com duas ambulâncias: uma básica e outra avançada.

Dificuldades Financeiras e Propostas de Mudança
No entanto, de acordo com Wanderley Borges, alguns prefeitos alegam dificuldades financeiras e afirmam que o custeio do serviço se tornou “inviável”. Afirmam que não conseguem arcar com os custos por habitante, nem com a manutenção das ambulâncias e bases de atendimento. Como solução, parte dos gestores defende a municipalização do serviço de resgate, urgência e emergência, enquanto outros querem privatizar, seguindo o modelo já adotado para a contratação de médicos e serviços de unidades básicas de saúde.

Estudo sobre Privatização
Diante desse impasse, Wanderley Borges anunciou que o Conderg fará um estudo para avaliar a viabilidade de transferir a gestão do SAMU para uma OS – Organização Social, o que, na prática, representaria a privatização do serviço.

Histórico do SAMU Regional
Criado em 2012, o SAMU regional teve adesão progressiva de municípios. Inicialmente, a Central Regional atendia oito cidades: Vargem Grande do Sul, Espírito Santo do Pinhal, Santa Cruz das Palmeiras, Aguaí, Águas da Prata, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista e Tambaú. Ainda em 2012, São José do Rio Pardo aderiu ao serviço, instalando sua base junto ao Corpo de Bombeiros. Hoje, o SAMU atende também Divinolândia, Mococa e outras cidades da região.

Impactos da Privatização ou Extinção do SAMU
A possível privatização ou extinção do SAMU pode comprometer o atendimento de emergência, trazendo impactos graves para a população. A discussão está aberta, e os municípios precisam avaliar as consequências dessa decisão para garantir a manutenção de um serviço essencial para a saúde pública.


Texto de Rafael Arcuri com fonte: De Olho São José do Rio Pardo

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